O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, neste domingo (10), a presidência do G20, durante o encerramento da 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do grupo, que ocorreu em Nova Déli, na Índia.
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A liderança do bloco foi transmitida do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para Lula.
Lula anunciou que serão criadas forças-tarefa de inclusão social e combate à fome; transição energética e desenvolvimento sustentável; reforma das instituições de governança global.
“Precisamos redobrar os esforços para alcançar com a meta de acabar com a fome no mundo até 2030. Caso contrário, estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos”, declarou o presidente.
No discurso de encerramento, Lula cumprimentou o primeiro-ministro Narendra Modi pela “condução da presidência indiana do G20 e pelo excelente trabalho na preparação desta Cúpula”.
Agradeceu, também, os esforços da Índia em dar voz a temas de interesse dos países emergentes. Disse, ainda, que houve poucas mudanças na “arquitetura financeira global” e que as bases de uma nova governança econômica não foram lançadas”.
Lula disse que “novas urgências surgiram, os desafios se acumularam e se agravaram. Vivemos num mundo em que a riqueza está mais concentrada. Em que milhões de seres humanos ainda passam fome. Só vamos conseguir enfrentar todos esses problemas se tratarmos da questão da desigualdade”, enfatizou.
“Se quisermos fazer a diferença, temos que colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional”, concluiu o presidente brasileiro.
Fazem parte do G20, os líderes dos países-membros do G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.
Participaram da cúpula, como convidados da presidência indiana, os líderes de Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Maurício, Nigéria, Omã, Países Baixos, Singapura e União Africana.
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