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Gansos são usados para vigiar detentos em presídio de segurança máxima em SC

Gansos vigiam detentos em unidade prisional - Foto: Divulgação/SAP

Gansos vigiam detentos em unidade prisional - Foto: Divulgação/SAP

Gansos fazem parte da equipe de vigilância do Complexo Penitenciário do Estado (Cope) em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis.

Esses animais monitoram constantemente o perímetro do complexo de segurança máxima, 24 horas por dia, e emitem alertas em caso de tentativas de fuga por parte de detentos.

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As aves recebem alimentação e atendimento adequado, enquanto a unidade prisional abriga 1.300 detentos. A quantidade exata de gansos envolvidos na atividade de monitoramento não foi divulgada.

Em uma iniciativa pioneira, que iniciou em 2009, esses animais de comportamento sentinela mostraram-se mais eficazes do que os cães anteriormente utilizados.

Além de sua função de vigilância, os gansos desfrutam de uma área específica com um açude nas proximidades.

A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), responsável pela estrutura, destaca que esses animais complementam o sistema de segurança, o qual inclui também um avançado sistema de vigilância eletrônica operando ininterruptamente.

Essa abordagem inovadora destaca a busca por métodos diversificados para fortalecer a segurança em estabelecimentos prisionais.

Em entrevista ao “g1”, o professor do departamento de zoologia da Universidade Federal de Santa Cantarina o motivo da escolha deste animal.

“O comportamento sentinela é emitir gritos e grasnados ao menor sinal de movimentação não usual. É um animal que tem um comportamento de dar um grito de alarme ao menor sinal de perturbação, presença de gente e/ou outros animais na região onde vivem”, disse o professor.

De acordo com o especialista, essas aves vivem 15 anos se criados em cativeiro.

“Essas variedades são domesticadas há milhares de anos, se dão bem com humanos e podem ficar sociáveis, mas tendem a defender territórios e pessoas conhecidas de estranhos. São conhecidos por avançar, bicar e dar asadas em invasores e desconhecidos. São fortes, mas não causam machucados muito graves, mas podem desestimular invasores”, concluiu.

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