A Governadora interina, Celina Leão (PP), anunciou na sexta-feira (1º) que o desfile do 7 de setembro, em Brasília, contará com o efetivo reforçado com mais de 2.500 policiais. Segundo Celina, o número é maior que o da posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro.

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A Vice-Governadora, que ocupa o cargo após viagem do Governador Ibaneis Rocha (MDB) aos Estados Unidos, disse que “as forças irão agir e estão preparadas para garantir a segurança do evento. Serão mais de 2.500 policiais civis e militares acompanhando as celebrações”.

Celina solicitou ao Ministério da Justiça o apoio da Força Nacional para o desfile e segundo ela, o apoio seria uma forma de “prevenção” contra eventuais protestos ou atos de violência durante o evento. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, ao receber a solicitação, declarou ter “plena confiança na PMDF, na PCDF e nas demais forças de segurança do DF”.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, foi elaborado “um material detalhado, com base em informações dos setores de inteligência e sob a chancela de todos os envolvidos, o que mostra a integração que já faz parte de nossas ações. Além do efetivo escalado para atuar no local, teremos equipes de sobreaviso. O objetivo é garantir que essa celebração ocorra de forma pacífica e segura”, concluiu Avelar.

Avekar disse ainda que “o planejamento prevê a possibilidade de ajustes e mobilização para atuação em diferentes cenários, caso seja necessário”.

Segundo o comandante do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do DF Alcenor dos Santos, haverá, também, revistas pessoais nas proximidades do evento e, eventualmente, em meio ao público, caso seja necessário. “Vamos fazer abordagens com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança, a exemplo de objetos perfurocortantes, como facas e canivetes”, ressalta.

O Governador Ibaneis disse na semana passada haver “uma preocupação para todos sobre o que vai acontecer, porque o 7 de Setembro passado foi marcado por uma atuação política, não só uma atuação cívica”.

“Então tem-se muito medo do que pode acontecer nesses eventos, e a gente tem de trabalhar de forma muito preparada com as nossas forças”, completou.

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