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Geleiras suíças registram pior taxa de derretimento em 2022

Denis Balibouse - As grandes perdas este ano, que totalizaram cerca de três quilômetros cúbicos de gelo

As geleiras suíças registraram sua pior taxa de derretimento desde que os registros começaram há mais de um século. 

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A perda de gelo foi tão extrema este ano que rochas nuas que permaneceram enterradas por milênios ressurgiram em um local. 

Nos Alpes surgiram até corpos e um avião perdido. Outras pequenas geleiras praticamente desapareceram. 

De acordo com o órgão de monitoramento Glamos, as geleiras suíças perderam 6% de seu volume restante este ano. 

A perda foi quase o dobro do recorde anterior de 2003, diz o comunicado emitido nesta quarta-feira (28).

“Sabíamos com os cenários climáticos que essa situação viria, pelo menos em algum lugar no futuro”, disse Matthias Huss, chefe da Swiss Glacier Monitoring Network (Glamos), à Reuters.

“E perceber que o futuro já está aqui, agora, esta foi talvez a experiência mais surpreendente ou chocante deste verão.”

Mais da metade das geleiras dos Alpes estão na Suíça, onde as temperaturas estão subindo cerca de duas vezes a média global.

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