O ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, presta depoimento na tarde desta sexta-feira (1º) à Polícia Federal.
Freire deve dar explicações sobre o suposto golpe de Estado planejado por integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Até o momento, Freire não está sendo investigado e vai falar como testemunha, pois segundo relatos ele foi chamado para participar, mas não aceitou.
De acordo com relatório da PF ele foi até mesmo chamado de “cagão” pelo ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, general Walter Braga Netto.
As investigações apontam ainda que o general recebeu mensagens de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sobre os planos contra a eleição do atual presidente Lula.
A PF deve questionar Freire sobre uma possível reunião realizada no Palácio da Alvorada para falar sobre a chamada minuta do golpe.
Além disso, ele deve ser questionado sobre a atuação dos acampamentos golpistas montados em frente a quartéis do Exército.
O general Freire Gomes foi comandante do Exército entre março e dezembro de 2022.
Após o depoimento de Freire, outros envolvidos serão chamados para depor e, só assim, Mauro Cid será reconvocado para prestar novos esclarecimentos à PF.