Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação nesta quinta-feira (16), durante congresso da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda.

Candidato único, o suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição, conforme determinado nas regras da federação.

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“Aqueles que me amam, e eu sei que há muitos, e aqueles que me odeiam, sei que há alguns, eu amo todos vocês, especialmente hoje”, afirmou o dirigente durante a cerimônia.

O gestor destacou ainda que “ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível” e garantiu que irá continuar servindo a entidade.

Histórico de Gianni Infantino

Infantino foi eleito em 2016, após o então presidente Joseph Blatter renunciar em meio ao escândalo de corrupção que abalou o mundo do futebol naquele ano.

Em 2019, durante novas eleições, encontrou um cenário muito parecido com o atual, pois também não teve oposição, e conseguiu prolongar seu mandato.

Ao ser aclamado presidente mais uma vez, nesta quinta, Gianni Infantino fez alguns autoelogios, exaltando os resultados financeiros de sua gestão.

Nos últimos quatro anos, durante o ciclo da última Copa do Mundo, a Fifa arrecadou US$ 7,5 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões na cotação atual).

“Se um CEO de uma empresa disser aos seus acionistas que seus ganhos foram multiplicados por sete, acredito que eles manteriam este CEO para sempre”, afirmou Infantino.

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A gestão de Infantino tem sido marcada por uma aproximação cada vez maior com nações árabes.

Gianni Infantino tem uma casa no Catar e laços fortes com o futebol da Arábia Saudita.

Durante a Copa do ano passado, recebeu críticas por causa das violações de direitos humanos praticadas pelo governo do país-sede.

Copa do Mundo 2026

O presidente também tem liderou uma série de alterações na Copa do Mundo. Nesta semana, foi aprovado o formato do Mundial de 2026, que será sediado por Estados Unidos, México e Canadá.

Agora com 48 seleções, a competição começará com 12 grupos de quatro e terá 104 jogos, com uma fase de mata-mata adicional, antes das oitavas de final.

Gianni Infantino chegou a propor alterações mais drásticas, como a realização de uma Copa a cada dois anos, mas a ideia não foi bem recebida.