Ginecomastia é uma condição que afeta os homens provocando o aumento descontrolado das mamas.

Existem alguns tipos de ginecomastia que variam de acordo com o tipo e as características do tecido mamário em excesso.

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Numerosos mecanismos fisiopatológicos estão envolvidos na gênese da ginecomastia, todos levando a um aumento líquido da relação estrogênio/andrógeno no tecido-alvo (mama).

A ginecomastia puberal requer estudo especial, pois 50-75% dos homens nesta fase do desenvolvimento apresentam aumento do tecido mamário. A hipertrofia acontece devido às grandes alterações hormonais nesse período e atinge adolescentes entre 10 e 16 anos.

De acordo com o cirurgião plástico Hugo Sabath, geralmente as mamas voltam ao tamanho normal, mas, em 5% dos casos continuam na vida adulta.

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A ginecomastia pode ser uni ou bilateral e variar bastante o tamanho.

As causas para a condição são muitas: desbalanço hormonal, uso de alguns medicamentos, doenças da tireoide ou hipófise, entre outras.

Em alguns casos, não há excesso de glândula mamária, mas somente excesso de gordura ou de pele, como em pacientes após cirurgia bariátrica ou grandes emagrecimentos.

Para corrigir a ginecomastia é necessário procedimento cirúrgico como:⠀

– lipoaspiração: quando há somente excesso de gordura na região.⠀

– retirada da glândula mamária: quando a glândula é pequena, sem excesso de gordura. A retirada é feita por uma incisão pequena no mamilo.⠀

– retirada da glândula + lipoaspiração: para os casos de pacientes com glândula mamária e excesso de gordura nessa região.⠀

– retirada de pele: nos casos de mamas grandes, pendulares ou, em alguns casos, após cirurgia bariátrica.

Para corrigir a ginecomastia é necessário procedimento cirúrgico – Foto: Divulgação/Assessoria

Quais são as causas da ginecomastia?

Ainda conforme o cirurgião plástico, as causas da ginecomastia estão relacionadas ao desenvolvimento anormal das glândulas mamárias nos homens por conta de um desequilíbrio hormonal, podendo atingir somente um dos seios ou os dois.

Existem alguns fatores que podem contribuir para a produção anormal de hormônios no corpo, dentre eles:

  • obesidade;

  • insuficiência renal;

  • efeito colateral do uso de anabolizantes;

  • infecções nos testículos;

  • efeito colateral de alguns medicamentos.

A ginecomastia pode ser glandular (somente excesso de glândula mamária), gordurosa (apenas com excesso de gordura) ou mista (além de gordura, há também tecido glandular em excesso).

“Na maioria das vezes, inicia-se a cirurgia realizando uma lipoaspiração nas mamas e em seguida é realizada a retirada do excesso de glândula. O paciente terá o resultado definitivo em apenas três meses.” esclareceu Hugo Sabath.

Quais são os sintomas da ginecomastia?

“Os sintomas da ginecomastia podem aparecer em forma de desconforto social por conta do tamanho alterado de uma ou das duas mamas. Em relação aos problemas físicos, pode haver dor na região e a aréola pode ficar maior e mais escura.” explicou o médico.

Ginecomastia tem cura?

Sim, a ginecomastia tem cura. O tratamento para o problema deve ser orientado por um especialista experiente.

Em geral, casos mais leves são resolvidos com medicamentos e mudanças de hábitos. Casos mais graves precisam ser resolvidos com cirurgia para retirar o excesso de mama.

Pós-operatório

“Na primeira semana após a cirurgia é necessário realizar sessões de drenagem linfática, para reduzir o inchaço e remodelar as cicatrizes, evitando retrações e fibroses”, finalizou o cirurgião plástico Hugo Sabath.