O resultado deste sábado (29), diante da França, não desanimou a Seleção Feminina Brasileira.

Pelo menos foi assim que a goleira Letícia Izidoro, mais conhecida como Lelê, se posicionou em entrevista à CazéTV após o Brasil perder por 2 a 1 em Brisbane, na Austrália.

“Queremos ser campeãs do Mundo. A gente perdeu hoje, mas amanhã a gente volta com a cabeça mais forte pra buscar esses três pontos e seguir na Copa do Mundo”, ressaltou.

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A goleira foi um dos destaques da seleção feminina pelas grandes defesas que fez na partida, em uma disputa que começou com o Brasil jogando muito mal.

Somente no segundo tempo que a equipe começou a reagir e trabalhar melhor o toque de bola, construindo mais as jogadas.

Depois que Debinha empatou o placar, a seleção cresceu em campo e até dominou a França, até meados do segundo tempo, quando o jogo passou a ficar mais equilibrado.

Até que numa cobrança de escanteio, o Brasil que vinha fazendo uma marcação por zona, falhou ao deixar livre a jogadora francesa especialista em bolas áreas: Wendie Renard.

Carrasca das brasileiras na Copa de 2019, depois de um jogo bastante equilibrado, a zagueira artilheira cabeceou livre para fazer o segundo, aos 38′ da etapa final.

“Era uma bola que a gente comentou muito nos treinos, a gente viu vídeos. Então, você tomar um gol dessa forma é meio revoltante mesmo. Dói porque a gente sabia, a gente se preparou pra isso, não dá pra gente errar nesse ponto. Infelizmente aconteceu isso no final do jogo”, lamentou.

Lelê – goleira do Brasil

“Dói porque a gente sabia, a gente se preparou pra isso, não dá pra gente errar nesse ponto. Infelizmente aconteceu isso no final do jogo”, assumiu a goleira brasileira.

Lelê recebe apoio da volante Luana, após a derrota para as francesas – Foto: Thais Magalhães/CBF/divulgação

Sobre o mau desempenho no primeiro tempo

A forma como o Brasil entrou em campo, mal conseguindo tocar na bola, com um nervosismo visível e sendo facilmente desarmado surpreendeu negativamente.

“A gente tava muito longe, fazendo ligação direta, sendo que não é coisa que a gente faz. Jogamos curto, pelo meio, e isso não tava acontecendo”, reconheceu.

Contudo, a conversa no intervalo surtir efeito, já que a técnica Pia Sundhage não fez alterações e a seleção reagiu no retorno.

“Então, demoramos um pouco pra ligar essa chavinha e entender que tinha espaço pelo meio, tinha que aproximar mais para poder sair jogando”.

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Treinadora reforça clima de confiança

Na entrevista pós-jogo, a técnica Pia Sundhage não se eximiu dos erros apresentados pelo Brasil no confronto, que era apontado como o mais difícil da primeira fase.

“Não havia inicialmente preparado tão bem as nossas jogadoras para a conexão. Tudo parecia funcionar bem, mas os primeiros 30 minutos eram o grande momento e faltou esse entrosamento na nossa equipe. Claro que erros acontecem, mas precisamos recuperar”.

Pia Sundhage – técnica da Seleção Brasileira

O resultado, entretanto, não abalou a confiança da treinadora sueca.

“Queremos um time mais feliz, com mais alegria, com o jogo bonito brasileiro, algo que precisamos recuperar para o próximo jogo”, ressaltou Pia.

Comissão e jogadoras se abraçam e reforçam clima de união – Foto: Thais Magalhães/CBF/divulgação