O general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Lula (PT) negou ter dado água aos invasores do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

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O militar atribuiu a ação ao major José Eduardo Natale, que é investigado.

A declaração ocorreu durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Atos Antidemocráticos, nesta quinta-feira (22) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“Existe uma narrativa de que facilitei ou deixei por facilitar. Mas não servi água para ninguém. Aquela imagem do major servindo água foi gravada às 15h59. A minha, às 16h30. A defasagem dele dando água com a minha é de 30 minutos. Eu não estava junto dele. Não servi água, não fui conivente com o que estava acontecendo. […] Não mandei distribuir água. Esse procedimento do major José Eduardo Natale está sendo ouvido em um processo de sindicância que mandei instaurar. Isso vai ser apurado, e ele vai ser punido se tiver errado”, acrescentou Gonçalves Dias.

Ricardo Capelli exonera chefe do gabinete da secretaria-executiva do GSI - Foto: Divulgação/Palácio do Planalto
Ricardo Capelli exonera chefe do gabinete da secretaria-executiva do GSI – Foto: Divulgação/Palácio do Planalto

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Imagens das câmeras de segurança do palácio do planalto mostram Gonçalves Dias e outros militares do GSI guiando os invasores para a porta de saída, além de entregar água para algumas pessoas.

Acompanhe na íntegra a CPI da CLDF: