A Alphabet, controladora do Google, anunciou que planeja cortar mais de 12 mil empregos em todo o mundo, reduzindo o quadro de funcionários em aproximadamente 6%.
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Após a Amazon, Microsoft e Meta, a empresa disse por email que Sundar Pichai, presidente do Google, assumiu total responsabilidade pelas demissões e afirmou que a empresa está em um momento de “escolhas” e, por isso, precisa reestruturar as posições de trabalho.
Pichai ainda cita os investimentos em inteligência artificial (IA) como uma oportunidade de guiar a companhia para tempos melhores.
“Realizamos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções de produtos para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa. As funções que estamos eliminando refletem o resultado dessa revisão. Eles atravessam a Alphabet, áreas de produtos, funções, níveis e regiões”, disse.
Os cortes ocorrerão em todas as unidades e mercados da Alphabet, embora algumas áreas, como as de recrutamento e projetos fora de negócios estratégicos, devam ser mais afetadas, segundo a empresa.
Nos Estados Unidos, funcionários já começaram a ser notificados sobre quando deixarão a empresa.
Para esses trabalhadores, Sundar garantiu um pacote de continuação de salário por 16 semanas, com um adicional de duas semanas para cada ano que o funcionário passou na empresa, além de plano de saúde por seis meses.
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Para funcionários demitidos em escritórios fora dos EUA, a empresa informou que vai seguir a orientação da lei trabalhista de cada país e que, por esse motivo, as demissões vão demorar um pouco mais para serem comunicadas.
Ainda não há informações sobre como o escritório no Brasil será afetado pelos cortes.