O governo federal vai liberar R$ 400 milhões de recursos para municípios atuarem na atualização e averiguação do Cadastro Único.
A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (29), pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A fala foi feita durante a 24ª Marcha dos Prefeitos, que ocorre em Brasília.
“Daqui a pouco R$ 400 milhões de recursos serão liberados para o Cadastro Único, é uma parceria com os municípios. Primeira parcela, de R$ 195 milhões, vai permitir que municípios possam contratar pessoas e fazer a busca ativa de quem precisa do Bolsa Família”, disse Dias.
Ainda conforme o ministro, cerca de 694 mil famílias vão voltar a receber o Bolsa Família agora em março.
O gestor ressaltou, ainda, que o aporte do governo federal para municípios vai ajudar também a retirar as pessoas que não necessitam do auxílio do Cadastro Único.
“Vamos ter que fazer, sim, com a área social, o que foi feito com a Saúde e com a Educação, garantir um dinheiro que não pode ser contingenciado todo ano”, reforçou.
Ao final da fala, Dias assinou a portaria n° 871/2023 que visa regulamentar as ações do programa de fortalecimento emergencial do atendimento de cadastro único do Sistema Único da Assistência Social.
RELACIONADAS
+ Ministro do desenvolvimento toma posse e prioriza Brasil fora do mapa da fome
+ Prazo para atualização de informações no CadÚnico é prorrogado por 30 dias
+ Mutirão de atendimento para Cadastro Único é realizado neste sábado, em Manaus
Cadastro Único
O Cadastro Único, como enfatizado pelo ministro do Desenvolvimento, é uma base de dados utilizada para diversos programas sociais desenvolvidos pelo governo.
“Um país, que está entre as maiores economias do mundo, tem R$ 94 milhões de pessoas no Cadastro Único. Estar no Cadastro Único é estar na pobreza, são 94 milhões de pessoas na pobreza, cerca da metade da população brasileira”, destacou.
Um dos programas que utiliza dados do CadÚnico é o Bolsa Família, que hoje tem cerca de 55 milhões de brasileiros de todas as idades.
“É um quarto da população no Bolsa Família. Estar no Bolsa Família, quem está na extrema pobreza, abaixo de R$ 218 por pessoa da família. Não atende a todos os mais pobres, atende as famílias que estão na extrema pobreza”, afirmou.