Os sigilos impostos no governo de Jair Bolsonaro são mapeados pelo Governo Lula, conforme apuração da jornalista Andréia Sadi.

A análise dos documentos secretos foi prometida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Lula deu 30 dias para a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliar os documentos secretos.

O blog da jornalista global recebeu informações sobre casos identificados, comentados por integrantes do governo.

Abaixo, confira alguns dos destaques publicados pelo g1:

Sigilo de Bolsonaro

Presidência e governo Bolsonaro

– Registro de visitantes ao Planalto, ao Alvorada e à Granja do Torto;

– Gastos com cartão corporativo da Presidência;

– Valor discriminado de gastos com passeios de motocicleta promovidos por Bolsonaro;

– Lista de reuniões da Presidência com participação de Carlos Bolsonaro;

– Relatórios e notas técnicas de ministérios que sugeriam veto ou sanção de projetos de lei.

Exército

– Processo disciplinar que apurou a ida do general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a um ato no Rio de Janeiro com Bolsonaro (sigilo de 100 anos);

– Histórico de transferência de militares;

– Número de mortes por Covid ocorridas no hospital do Exército;

– Critérios usados na escolha das empresas que forneceram insumos para a fabricação de cloroquina.

RELACIONADAS

+ Nas redes sociais, Bolsonaro ainda se diz presidente do Brasil

+ Deputados do PSOL pedem prisão preventiva de Bolsonaro

+ Lula provoca Bolsonaro com vídeo ‘Tá na hora do Jair já ir embora’

Aeronáutica

– Informações relacionadas a voos oficiais, inclusive quanto à lista de passageiros e aos custos das viagens;

– Custos de viagem de agentes públicos de alto escalão, entre eles, José Vicente Santini – ex-secretário do governo Bolsonaro que usou avião da FAB para viajar à Índia;

– Contratos, notas fiscais e relatórios de licitação.

Abin

– Quaisquer informações produzidas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) passaram a ser automaticamente classificadas como de acesso restrito.
PF

– Autorização para posse ou porte de armas (sigilo de 100 anos);

– Dados sobre o total de pedidos e registros de porte e posse de armas no Brasil;

– Dados sobre ocorrências com policiais e armas de fogo;

– Gastos com cartão corporativo;

– Gastos com a Operação Lava Jato.

PRF

– Manuais e procedimentos adotados em operações.

Itamaraty

– Telegramas sobre o caso Marielle;

– Gastos com a cerimônia de posse de Bolsonaro;

– Acordos assinados com a OMS sobre o acesso global a vacinas contra Covid.