Uma colisão de trens na Grécia, na madrugada desta quarta-feira, 1° de março (noite de terça-feira (28) em Brasília), resultou na morte de 36 pessoas e deixou outras 85 feridas.

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Segundo as autoridades, um trem de passageiros, que viajava com 350 pessoas de Atenas para Tessalônica, chocou-se com um trem de carga próximo à cidade de Larissa, no centro do país.

Segundo governo do país, a tragédia é apontada como sem precedentes.

“O número de mortos aumentou para 36”, afirmou o Corpo de Bombeiros em uma entrevista coletiva à imprensa.

Ainda segundo os bombeiros, os trabalhos para resgatar passageiros prosseguem, e cerca de 66 pessoas foram hospitalizadas, sendo seis delas na UTI. Um balanço anterior citava 85 feridos no total.

O ministro da Saúde Thanos Plevris disse que a maioria dos passageiros eram estudantes, que retornavam para Tessalônica após um fim de semana prolongado.

O governo decretou luto nacional de três dias. Ao canal de televisão Skai, o governador da região, Kostas Agorastros, afirmou que “infelizmente, o número de feridos e mortos corre o risco de aumentar”.

As possíveis causas da colisão não foram divulgadas, mas a imprensa grega afirma que este é o pior acidente ferroviário da história do país.

A violência do choque foi tão intensa que as locomotivas e os vagões dianteiros foram pulverizados.

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As imagens mostraram vagões carbonizados, em um emaranhado de metal e janelas quebradas.

Outros vagões menos danificados tombaram e as equipes de emergência usavam escadas para tentar resgatar os sobreviventes.

Quase 150 bombeiros, com 40 ambulâncias, foram enviados ao local da tragédia.

Mecânicos e guindastes também foram enviados ao local para tentar retirar os escombros e levantar os vagões.

De acordo com as equipes de emergência, 194 passageiros foram retirados do trem.

“Nunca vi algo assim na minha vida. É trágico. Cinco horas depois ainda estamos encontrando corpos”, afirmou um bombeiro, exausto.

“Sentimos a colisão como um grande terremoto. Foi um pesadelo”, declarou um passageiro de 22 anos identificado como Angelos, à Agência France-Presse.

Uma jovem, chorando, explicou ao jornal local Onlarissa que “o trem estava atrasado e parou por alguns minutos quando um grande barulho foi ouvido”.