A greve dos professores de instituições públicas da educação já está completando 90 dias e as negociações entre governo e docentes segue. Ainda nesta segunda-feira (10), O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou novos investimentos nas universidades públicas.

Diante disso, Lula tenta estabilizar a situação e encerrar a greve que segundo ele têm tempo para começar e terminar.

Negociações sobre a greve

Diante da paralização, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) esteve reunida para traçar o rumo da mobilização. Porém, nas negociações anteriores, os docentes não tiveram sucesso e ficaram insatisfeitos com a dificuldade no diálogo com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

Ademais, ainda nesta quarta-feira o ministro da Educação Camilo Santana esteve presente na Comissão da Educação da Câmara dos Deputados. Durante a sessão, o ministro abordou sobre as ações realizadas pelo governo federal em prol do fim da greve.

Porém, um grupo de professores da Associação dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) não conseguiu participar da comissão, pois não tiveram permissão dos parlamentares, o que gerou revolta e vaias ao ministro.

Novos investimentos x Exigências

Fato é que o sindicato que representa os docentes pede um reajuste salarial em 2024 o qual o governo diz não ser possível. Além disso, a primeira proposta do governo é de que haja um reajuste de 9% em 2025.

Entretanto, a proposta não é bem vista pelos profissionais o que obrigou o governo a apelar para mais investimentos na universidades públicas. Em meio a greve, o presidente da República anunciou R$ 5,5 bilhões em recursos as mesmas através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).