O ministro da Agricultura do país, Carlos Fávaro, afirmou pelo Twitter que o Brasil registrou dois casos de gripe aviária em aves silvestres no litoral do Espírito Santo, nesta segunda-feira (15).

“Tivemos a confirmação de que duas aves silvestres, da espécie conhecida como Trinta-Réis-de-Bando…”, afirmou ele.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Casos de gripe aviária não afeta o país

O Ministério da Agricultura destacou em nota que a notificação da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre da doença.

Por isso, o ministério avalia que os países membros da OMSA (Organização Mundial da Saúde Animal) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, uma vez que os casos foram registrados em aves silvestres.

O Brasil é maior exportador global de carne de frango.

RELACIONADAS

+ Primeiro caso humano de gripe aviária H3N8 é confirmado na China

+ Devido a surto de gripe aviária, mais de 130 mil galinhas são abatidas na Espanha

+ Caso humano de gripe aviária é confirmado na Grà-Bretanha

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) informou nesta segunda que a entidade e todo o setor produtivo não esperam qualquer mudança em relação ao abastecimento interno de produtos avícolas, em função do registro de dois casos de gripe aviária em aves silvestres no Espírito Santo.

“É importante reiterar que a situação foi registrada em duas aves marinhas migratórias, e não ocorreu dentro do sistema industrial brasileiro, que segue os mais rígidos protocolos de biosseguridade”, destacou a associação.

A entidade também disse que “não são esperadas mudanças no fluxo de comércio internacional de produtos brasileiros, tendo como princípio as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal” no que se refere a casos em aves silvestres.

A ABPA ressaltou que é totalmente seguro o consumo da carne de aves e ovos, segundo informações cientificamente respaldadas pela OMSA, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente.