A detecção do vírus da influenza aviária em um pato de vida livre, na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) nessa quinta-feira (1°).

O caso de H9N2 é considerado baixa patogenicidade, ou seja, não apresenta gravidade e foi registrado em um pato da espécie Cairina moschata.

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Em comunicado, o MAPA reforçou que a descoberta do novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados em aves silvestres no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.  

Nestes casos os animais foram contaminadas pelo vírus de alta patogenicidade (H5N1).

O MAPA destacou ainda que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Conforme a pasta, o H5N1 não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

Influenza aviária H5N1

É um subtipo do vírus influenza que atinge as aves. Não é comum em humanos ou mamíferos.

A doença foi diagnosticada pela primeira vez na Itália em 1878, porém o vírus só foi isolado por cientistas em 1996.

Os vírus são categorizados entre baixa e alta patogenicidade.

  • Baixa patogenicidade: de forma “mais leve” o vírus atinge as aves. A taxa de mortalidade, neste caso, é baixa;  
  • Alta patogenicidade: o vírus aparece de forma grave, e contamina as aves rapidamente, além de ter um alto índice de mortalidade.

19 casos de H5N1:

 Espírito Santo

  • 7 Trinta-réis de bando,
  • 1 Atobá-pardo,
  • 2 Trinta-reis-real,
  • 1 Corujinha-do-mato,
  • 1 Trinta-réis-boreal,
  • 1 Biguá

Rio de Janeiro

  • 5 Trinta-réis de bando

Rio Grande do Sul

  • 1 Cisne-de-pescoço-preto

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OMS

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “no Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação.”

A OMS afirmou também que “não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados”.