Na última segunda-feira (6), Silvio Almeida ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania na primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT).

Ele apresentou estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo.

O encontro foi híbrido e contou com representantes do governo federal, pesquisadores e ativistas para falar sobre o cronograma de trabalho, o modo de funcionamento e o plano de trabalho.

+ Envie esta notícia no seu Whatsapp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

“Nós precisamos fazer com que o combate ao discurso de ódio e ao extremismo se torne uma política de Estado, esse é um ponto muito importante. Que esse seja o início de uma construção política das mais relevantes, que seja o início de uma prática política calcada na teoria e que não se distancie da prática. Que esse seja o início de um trabalho que traga políticas públicas efetivas para toda a população do nosso país”, afirmou o ministro.

Ainda no encontro, Silvio disse que os trabalhos do GT não devem assumir conduta punitiva ou de regulação da mídia e sim atuar de maneira educativa e propositiva.

Além do discurso de ódio, outras pautas que devem ser abordadas pelo GT são intolerância religiosa, racismo e xenofobia, violência contra as mulheres e misoginia, LGBTfobia e violência política.

RELACIONADAS

+ Silvio Almeida estreia no Conselho de Direitos Humanos da ONU

+ Na Aleam, grupo de trabalho será criado para buscar novas soluções para reconhecimento de diplomas expedidos por instituições estrangeiras

+Congresso avança na escolha de nomes para comissões permanentes

Composição do Grupo de Trabalho

O grupo conta com 22 representantes da Sociedade Civil, entre eles nomes como Pedro Hallal, epidemiologista e coordenador do maior estudo sobre Covid-19 no Brasil e a antropóloga Débora Diniz. Além disso, participam também 6 representantes do Governo Federal, sendo eles do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

A ex-deputada Manuela Dávila é quem preside o Grupo de Trabalho.

Além disso, outros ministérios como o das Mulheres, da Educação, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública e dos Povos Indígenas ainda serão convidados para compor o GT, conforme publicado no Diário Oficial da União, no dia 23 de fevereiro de 2023.

A participação no GT será considerada como prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Após o prazo de 180 dias deve produzir um relatório final das atividades, que deve ser encaminhado ao ministro Silvio Almeida para avaliação.

** Sob supervisão de Ana Kelly Franco