A ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, usou as redes sociais para lamentar a morte de mais de 1.200 indígenas vítimas da doença.
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O lamento ocorreu nesta sexta-feira (5), no dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim da emergência internacional causada pela Covid-19.
A ministra ressaltou que a pasta “segue firme” pela preservação da vida dos povos tradicionais.
“Perdemos mais de 1.200 indígenas para a Covid-19, um número devastador. Mas apesar de tudo, seguimos firmes na luta pela preservação da vida e da cultura dos nossos povos. Juntos, continuaremos trabalhando por um futuro melhor”, reforçou a ministra.
A pandemia da Covid-19, em pouco mais de três anos, causou trilhões de dólares em perdas e matou milhões de pessoas, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Saúde Indígena
Mesmo com a declaração da ministra, a Saúde Indígena ainda carece de recursos, segundo o secretário especial de Saúde Indígena, Weibe Tapeba.
Ele afirmou que, atualmente, a Sesai conta com cerca de R$ 2 bilhões no orçamento, no entanto, são necessários mais recursos para a atenção dos povos originários.
Segundo o secretário, há 34 Distritos Especiais de Saúde Indígena ao redor do Brasil, mas que ainda há ‘vazio assistencial’ aos nativos em estados brasileiros como o Piauí e Rio Grande do Norte.
O titular da Sesai ressaltou que está elaborando um planejamento para iniciar o trabalho nessas regiões.
“Ainda temos vazios assistenciais em territórios indígenas. No Piauí e o no Rio Grande do Norte não há assistência à Saúde indígena e estamos elaborando um planejamento para levar assistência a esses estados”, afirmou.