Os estudos sobre o impacto fiscal da medida provisória (MP) que vai reduzir os valores dos carros populares deve ser entregue ao presidente Lula (PT), nesta semana.
A afirmação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e ocorreu nesta segunda-feira (29).
“Nós vamos levar para o presidente (os estudos) esta semana. Eu não quero deixar para a semana que vem. Ele (Lula) deu 15 dias, mas nós precisamos encerrar esta semana esse assunto”, disse o gestor.
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A iniciativa pretende baratear o preço dos veículos em até 10,96%.
Uma das possibilidades levantadas é que a regulamentação das apostas esportivas on-line ajude a compensar o barateamento dos carros.
O ministro indicou que o programa será “temporário” e disse que as medidas terão custo menor do que R$ 8 bilhões.
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Na última quinta (25), o presidente recebeu, no Palácio do Planalto, empresários e entidades do setor automobilístico, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Haddad também estavam presentes na reunião para tratar do assunto e reaquecer as vendas no setor.
Como baratear carros?
O governo ainda não bateu o martelo de como será feito para baratear o carro popular, porém o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na quarta (24) que existem “várias possibilidades” para tentar baratear o carro popular em estudo.
“Mas tem coisa que só dá para fazer o ano que vem. Pode até ser anunciada, mas só dá para fazer no ano que vem, em virtude das regras fiscais [das contas públicas]”, declarou, antes da reunião com Lula e Alckmin.
As empresas do setor automotivo defendem a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – 10% ou 15%, por exemplo.
O percentual de saque seria usado para trocar o carro usado por um novo.
Uma das alternativas seria editar a decisão por meio de medida provisória.
O ministro do trabalho e Previdência Social, Luiz Marinho, já disse ser “radicalmente contra” a medida.