Nesta terça-feira (27), a pauta sobre hidrogênio verde é debatida por senadores da Comissão de Infraestrutura.

A Comissão busca debater o hidrogênio verde com objetivo de expandir a capacidade de geração de energia limpa.

No texto do requerimento, o senador presidente da Comissão, Confúcio Moura (MDB-TO), aponta três pontos positivos sobre o tema:

  1. Impulsionamento do desenvolvimento sustentável;
  2. Geração de emprego e renda;
  3. Inovação tecnológica;

O senador Confúcio Moura destacou também o potencial do Brasil para o hidrogênio verde.

Segundo ele, mesmo a matriz energética brasileira seja majoritariamente
de fontes renováveis, “ainda há muito a ser explorado para que diferentes setores se tornem mais sustentáveis”, disse.

“Além de surgir como oportunidade para descarbonizar a indústria
nacional, o hidrogênio verde também poderia ser exportado, em especial para a Europa”.

Foram convidados para a audiência:

  • Thiago Vasconcellos Barral, secretário nacional de transição energética e planejamento do Ministério de Minas e Energia;
  • Juliana Borges de Lima Falcão, gerente de energia e clima da Confederação Nacional da Indústria (CNI);
  • Thiago Vasconcellos Barral, secretário nacional de transição energética e planejamento do Ministério de Minas e Energia;

O que e o hidrogênio verde e para o que serve?

O hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2, como solar hídrica ou eólica.

O hidrogênio verde pode ser usado para armazenar energia renovável em períodos de alta produção e baixa demanda elétrica. Ele pode ser transportado e armazenado como gás, líquido ou absorvido em materiais.

O chamado “combustível do futuro” pode ser usado para para armazenar energia renovável em períodos de alta produção e baixa demanda elétrica.

Sua produção e transporte é livre de processos prejudiciais ao meio ambiente.

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