Nesta quinta-feira, 11, dados do Instituto Nacional para Saúde Pública e Ambiente (RIVM, na sigla em holandês) registraram 16.364 novos casos de Covid-19.
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O recorde anterior era de 20 de dezembro, com 12.997 infecções, cerca de 4.000 a mais que a média dos sete dias anteriores, de 12.339.
Devido o aumento do recorde de casos registrados, o governo do país estuda adotar um lockdown parcial, o primeiro da Europa Ocidental desde o verão no continente.
Já as mortes, apesar de uma leve alta, estão longe do pico de 232 vistas em 6 de abril do ano passado, com 25 registradas nesta quinta.
A alta nas infecções começou com o relaxamento das restrições no fim de setembro e tem pressionado hospitais de todo o país, que têm reduzido o atendimento de outras doenças para tratar pacientes de Covid-19.
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Para conter o surto, o painel consultivo do governo para a pandemia recomendou nesta quinta a imposição de um lockdown parcial, com fechamento de teatros e cinemas, suspensão de grandes eventos e diminuição do horário de funcionamento de restaurantes e cafés, segundo a emissora NOS. As escolas devem permanecer abertas.
Após um período de duas semanas com as restrições em vigor, a entrada em locais públicos deve ser limitada a pessoas completamente imunizadas ou recentemente recuperadas de Covid-19, avalia o painel.
Na última semana, a Holanda já havia voltado a exigir o uso de máscaras em lojas e outros locais públicos e expandiu a lista de locais onde é preciso apresentar um certificado de vacinação ou um teste negativo recente, passando a incluir museus e academias.
O gabinete do primeiro-ministro Mark Rutte irá discutir a recomendação em uma reunião de emergência na noite desta quinta e anunciará as decisões em uma entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta , 12. Frequentemente o governo segue as orientações do painel.
Segundo o RIVM, até o último domingo, 85,9% das pessoas com mais de 12 anos haviam tomado ao menos uma dose, e 82,4% estavam completamente imunizadas no país.
Até agora, a Holanda aplicou a dose de reforço a um pequeno grupo com sistema imunológico frágil e começará a campanha para pessoas com 80 anos ou mais em dezembro, com eventuais injeções remanescentes disponibilizadas para quem tiver mais de 60 anos.
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