Após perseguir, praticar violência psicológica, injúria e por invadir a casa da ex-companheira, um homem de 30 anos foi preso, nesta sexta-feira (24), no município de Humaitá, a 590 quilômetros de Manaus.

Segundo a delegada Wagna Costa, titular da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Humaitá, a vítima relatou que foi agredida fisicamente pelo ex-companheiro no dia 31 de março deste ano, quando o relacionamento terminou. Desde então, o homem não aceitou o fim da relação e passou a persegui-la.

“Ele começou a frequentar os mesmos lugares que a vítima e a enviar diversas mensagens pedindo para reatar. Na manhã desta sexta-feira, ele invadiu a casa dela na tentativa de reatar o relacionamento novamente,” explicou a delegada.

A delegada acrescentou que, em um vídeo gravado pela vítima, o homem aparece insistindo em conversar com ela. Em determinado momento, a agarra e causa pânico.

A vítima conseguiu se soltar e foi imediatamente à delegacia. O homem a seguiu até o local, onde foi preso em flagrante. A mulher solicitou uma medida protetiva de urgência.

O homem responderá por perseguição, violência psicológica, injúria, vias de fato e violação de domicílio e ficará à disposição da Justiça.

Feminicío

Em Roraima, Beliny Crispim da Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri a 16 anos e 7 meses de reclusão por feminicídio contra sua ex-companheira, Lusveida Marieli Rondon Zuzarret, de 31 anos. O crime, que ocorreu há um ano, envolveu motivos torpes, crueldade e emboscada.

Beliny teve um relacionamento de sete meses com Lusveida. No entanto, após o fim do namorado, ele não aceitou o término.

Motivado por ciúmes, ele atacou Lusveida quando ela retornava para casa, no bairro Araceli, em Boa Vista. A vítima foi morta com golpes de terçado. A sentença reflete a gravidade do crime e a brutalidade com que foi cometido.

“O Júri foi contundente e entendeu a importância de se punir exemplarmente crimes bárbaros como esse. É necessário que a sociedade continue combatendo o feminicídio, pois a violência praticada contra a mulher no país ainda alcança níveis inaceitáveis, a cada 06 horas uma mulher é morta por feminicídio no Brasil e Roraima detém um dos maiores índices proporcionalmente”, ressaltou o Promotor de Justiça, Joaquim Eduardo dos Santos.

* Com informações da Assessoria