Um homem, identificado como Alan Costa de Lima, de 42 anos, foi preso em flagrante nessa sexta-feira (20), suspeito de utilizar documentos falsos para aplicar golpes em Manaus.

A prisão ocorreu em um condomínio situado no bairro Tarumã, Zona Oeste.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

De acordo com o delegado Rodrigo Barreto, do 20º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para cometer a prática criminosa, o autor se apresentava como policial civil e, também, como irmão e primo de desembargador e deputado federal, respectivamente.

“Iniciamos as investigações há aproximadamente dois meses quando tomamos conhecimento de que ele ludibriava as vítimas, por meio de aplicativos de mensagens de texto, dizendo que resolveria questões burocráticas para elas em órgãos públicos, contanto que elas o pagassem por isso. As vítimas se davam conta que se tratava de um golpe quando não conseguiam resolver as pendências”, explicou.

Conforme a polícia, as equipes foram à residência de Alan e, ao chegar no imóvel, ele se apresentou como um policial civil.

“Na casa encontramos uma carteira de policial e uma identidade falsa com uma foto dele. Entretanto, como já sabíamos qual seria a verdadeira identidade dele, demos voz de prisão em flagrante. Além disso, apreendemos um veículo no nome de uma terceira pessoa, que ele afirma ser de sua propriedade, mas não consegue comprovar”, disse.

O delegado disse, ainda, que o homem é investigado por extorsão, porte ilegal de arma de fogo e apropriação indébita por causa dos veículos que alugava e não devolvia.

RELACIONADAS

+ Ex-estudante de Medicina é preso na Argentina após condenação por estupro no PI

+ Mulher é presa com 1,5 kg de drogas no bairro Coroado, em Manaus

+ Trio é preso em flagrante com drogas na Zona Leste de Manaus

Disque-denúncia

A polícia orienta a quem tiver sido vítima do suspeito, deve comparecer no 20º DIP para formalizar Boletim de Ocorrência (BO) e denunciá-lo.

Procedimentos

Alan responderá por uso de documento falso e ficará à disposição da Justiça.