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Homem é preso por abusar de enteada durante quatro anos em Manaus

Homem é preso por abusar de enteada durante quatro anos em Manaus

O autor responderá por estupro de vulnerável e lesão corporal no âmbito da violência doméstica - Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM

Um homem, de 38 anos, foi preso nessa quinta-feira (9), por abusar da enteada durante quatro anos em Manaus.

O crime iniciou quando a vítima tinha 7 anos, e se estendeu até os 11.

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As investigações iniciaram no dia 26 de setembro, quando um conselheiro tutelar buscou a delegacia e comunicou o fato criminoso.

Ele relatou que foi acionado por um professor de jiu-jítsu da vítima, e informou que a adolescente estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto.

Segundo a polícia, a menina relatou o fato várias vezes para a mãe, mas ela negou ajudá-la.

Ele foi localizado e preso em uma via pública do bairro Morro da Liberdade, Zona Sul da cidade.

O autor responderá por estupro de vulnerável e lesão corporal no âmbito da violência doméstica. Ele será encaminhado à audiência de custódia, e ficará à disposição da Justiça.

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Abusos

Os abusos aconteciam quando a mãe dela estava no trabalho, ocasião em que o autor ficava a sós com a vítima.

Ainda aos 7 anos, o indivíduo iniciou os abusos sexuais, e aos 10 anos, passou a agredi-la fisicamente como forma de facilitar esses abusos.

Uma vez a mãe da menina chegou a confrontar o indivíduo, mas ele alegou que ela estava ‘sonhando’, e a mulher acreditou e pediu para que a filha parasse de inventar histórias.

Pelo fato de se sentir desamparada, a menina pediu para praticar jiu-jítsu, futebol, e até estudar a tarde, período em que geralmente ficava sozinha em casa, tudo para passar mais tempo longe do local e, assim, evitar os abusos.

As autoridades policiais alegaram que o homem utilizava da violência física para cometer os abusos no dia a dia como também para ‘corrigir’ as atitudes da criança, além de sempre descredibilizar a palavra dela, dizendo que ela não era confiável.

A mãe da criança poderá responder pelo crime de omissão, que consiste na atitude de deixar de socorrer pessoas em situação de vulnerabilidade.

Agora, a vítima está sob a tutela do pai, e passará por todos os atendimentos necessários.

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