Em reconhecimento à colaboração do indigenista Bruno Pereira para a instalação de novas seções eleitorais em áreas do Vale do Javari, principalmente em aldeias indígenas, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) homenageou a memória do indigenista nesta quinta-feira, 11, ao dar o seu nome ao Cartório Eleitoral de Atalaia do Norte, a 1.138 Km de Manaus.

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Bruno foi vítima da violência na região amazônica do Vale do Javari, junto com jornalista britânico Dom Phillips. Os dois brutalmente assassinados no dia 5 de junho.

No edifício foi colocado a placa e a fotografia de Bruno Pereira.

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Indigenista
O indigenista Bruno Araújo Pereira, que viajava com o jornalista inglês Dom Phillips pela região do Vale do Javari, na Amazônia, era um dos maiores especialistas em indígenas que vivem em isolamento no Brasil.

A dupla desapareceu no dia 5 de junho. Eles foram foram emboscados e mortos quando viajavam, de barco, pela região do Vale do Javari. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol oficial).

A área também abriga o maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo.

Seus corpos só foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de três quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Casado com a antropóloga Beatriz Matos, que conheceu durante uma viagem de trabalho no próprio Vale do Javari, o indigenista deixou dois filhos, um de dois e outro de três anos.

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