A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou, nesta segunda-feira (3), um relatório com o balanço dos 60 dias da operação Yanomami, em Roraima.
Ao todo, o hospital de campo na Terra Indígena Yanomami atendeu 1.903 pessoas durante o período.
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Em relação aos atendimentos médicos, o relatório aponta para uma redução nas ações de saúde, culminando, na última semana, com uma média de dois atendimentos diários.
A operação envolveu o emprego de aeronaves para apoiar as ações na região, como transporte de indígenas, distribuição de alimentos e assistência médica.
Segundo o documento, até o momento 201 indígenas foram transportados e foram distribuídos 350 mil quilos de alimentos.
A operação entregou 20 mil cestas básicas em todo o território indígena, atendendo mais de 40 povos.
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Reparo emergencial
Quanto às atividades de transporte, o relatório destaca o reparo emergencial da pista do aeródromo de Surucucu, de responsabilidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A reforma possibilitou, desde os primeiros dias de março, as operações de pousos e decolagens da aeronave C-105 Amazonas, com capacidade para até 64 passageiros ou cinco toneladas de carga, além do C-98 Caravan, outra aeronave empregada na missão.
O documento diz, ainda, que foram mais de oito mil cargas (contabilizadas a partir de 7 de março) e 540 pessoas transportadas em veículos militares.
Realizada pela FAB em conjunto com militares da Marinha e do Exército, a operação envolve mais de 580 militares das Forças Armadas no reforço às ações de enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e o combate ao garimpo ilegal no Território Yanomami, em Roraima.