Uma família denunciou o Hospital das Clínicas alegando que o bebê deles morreu após ter a cabeça “arrancada” devido a erros médicos durante o parto em Minas Gerais.

O caso teria ocorrido no dia 1º de maio, na cidade de Ribeirão das Neves (MG).

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Segundo a advogada da família, a mãe teria dado entrada na unidade hospitalar no dia 24 de abril apresentando quadro de pressão alta.

No dia 1° de maio, ela entrou em trabalho de parto induzido. O bebê seria o segundo filho, a primeira tem 9 anos.

O caso

O pai disse para a polícia que a médica responsável forçou o parto da criança puxando o corpo dela.

No manejo incorreto, acabou arrancando a cabeça do recém-nascido, conforme o depoimento do homem à polícia.

Ele também disse que a profissional teria subido na barriga da mãe durante o nascimento da criança.

Ao verem a cena, a família ficou revoltada com o episódio e afirmou que a morte do bebê foi por negligência médica.

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Segundo a família, a assistente social procurou o pai afirmando que a unidade arcaria com todos os custos e procedimentos necessários no enterro da criança.

Com o contato estabelecido, a profissional da unidade de saúde também pediu para ele assinar alguns documentos.

Em um desses documentos estava escrito que o bebê não precisaria passar por outra necropsia, visto que ele já tinha passado pelo procedimento no hospital.

Conforme a defesa da família, após conferir o boletim de ocorrência, a delegada que assumiu o caso determinou que o corpo fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Nota do hospital

Em nota, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) informou que “lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família neste momento.”

A unidade, no entanto, não comenta diretamente sobre a possível negligência bem como sobre o documento imposto pela assistente social ao pai.

“O HC e a EBSERH estão empenhando todos os esforços para apuração dos fatos e análise e apoio à família”, finaliza a unidade de saúde.