Após ser hostilizada por outras presas e ser retirada da cela da delegada Adriana Belém, que não aceitou dividir o espaço, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, tenha uma cela especial e individual.
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“Determinei o encaminhamento da paciente para o ISE (Instituto Penal Santo Expedito) na área de maior segurança de prisão especial. As circunstâncias fáticas e condições pessoais da acusada estão sendo levadas em consideração para fins de colocá-la em unidade prisional compatível”, escreveu o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
No Instituto Penal Santo Expedito, a Seap está tendo que adaptar uma sala para receber a mãe do menino Henry Borel, já que o lugar não tem celas individuais.
“A Seap informa que já está em andamento o cumprimento da decisão judicial que determina que Monique Medeiros fique acautelada em uma cela individual.”
Monique e padrasto de Henry, o ex-vereador Dr. Jairinho, são réus pela morte da criança.
A polícia diz que Jairinho torturou o menino, e a mãe sabia do crime.
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O caso
Jairinho e Monique Medeiros são acusados de homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos.
O ex-vereador está preso há mais de um ano, e Monique, estava em regime domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica desde o dia 4 de abril e voltou a ser presa no dia 29 de junho.
Antes, o casal alegava acidente doméstico como causa da morte de Henry. Versão esta que foi confrontada com o laudo pericial, que apontou 23 lesões no corpo da criança e hemorragia interna causada por ação contundente.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a morte de Henry foi causada por laceração hepática por ação contundente.
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