A taxa de desemprego do país entre março a maio de 2023 atingiu 8,3% no Brasil.

É a menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também ficou em 8,3%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Desemprego

A população desocupada ficou em 8,9 milhões de pessoas, queda de 3% em relação ao trimestre anterior e de -15,9% se comparado ao mesmo período de 2022.

O número de pessoas ocupadas, de 98,4 milhões, ficou estável na comparação trimestral e cresceu 0,9% no ano.

Carteira de trabalho

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,8 milhões.

E ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 3,5% (mais 1,83milhão de pessoas) na comparação anual.

Trabalhadores por conta própria

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi de 12,9 milhões de pessoas. E apresentou estabilidade no trimestre e no ano.

O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,2 milhões de pessoas, e ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 1,7% no ano.

O número de trabalhadores domésticos ficou em 5,7 milhões de pessoas.

O número está estável tanto no confronto com o trimestre anterior quanto com o trimestre encerrado em maio de 2022.

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Renda

O rendimento médio real habitual foi de R$2.901em todos os grupamentos ficou estável frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve aumentos em:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,8%, ou mais R$ 120);
  • Indústria (5,5%, ou mais R$ 143);
  • Construção (8,6%, ou mais R$ 186);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,6%, ou mais R$ 149);
  • Alojamento e alimentação (10,7%, ou mais R$ 190);
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,3%, ou mais R$ 244);
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,8%, ou mais R$ 186);
  • E serviços domésticos (6,1%, ou mais R$ 65).