A taxa de desemprego do país entre fevereiro a abril de 2023 atingiu 8,5% no Brasil.
Houve uma estabilidade em relação ao trimestre de novembro de 2022 a janeiro de 2023, quando o índice ficou em 8,4%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Desemprego
A população desocupada, ou seja, aqueles que procuraram emprego, mas não conseguiram, ficou em 9,1 milhões de pessoas em abril, mostrando estabilidade em relação a janeiro (9 milhões) e queda de 19,9% (menos 2,3 milhões de pessoas) em relação a abril do ano passado.
O contingente de pessoas ocupadas, ou seja, aqueles que estão trabalhando no país, ficou em 98 milhões de pessoas, um recuo de 0,6% (menos 605 mil pessoas) ante janeiro e uma alta de 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação a abril de 2022.
Carteira de trabalho
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões.
E ficou estável frente ao trimestre anterior e crescendo 4,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) na comparação anual.
Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,7 milhões) recuou 2,9% (menos 383 mil pessoas) no trimestre e ficou estável na comparação anual.
Trabalhadores por conta própria
O número de trabalhadores por conta própria nesse trimestre foi de 25,2 milhões de pessoas. E ficou estável em ambas as comparações.
O número de trabalhadores domésticos foi de 5,7 milhões de pessoas no país.
E caiu 3,2% no trimestre e ficou estável ante o trimestre encerrado em abril de 2022.
Setor público e taxa de informalidade
O número de empregados no setor público foi de 12,0 milhões de pessoas.
E ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 4,1%, mais 473 mil na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, ou seja, 38,0 milhões de trabalhadores informais, contra 39% no trimestre anterior e 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.
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Renda
O rendimento real habitual foi de R$ 2.891, e ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 7,5% no ano.
A massa de rendimento real habitual foi de R$ 278,8 bilhões, e também ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 9,6% na comparação anual.