A Defensoria Pública da Bolívia confirmou na quarta-feira,10, que a menina de 11 anos que engravidou devido aos contínuos abusos sexuais cometidos pelo pai de seu padrasto decidiu, juntamente com sua família, interromper a gestação
– Compartilhe esta notícia no seu Whatsapp
– Compartilhe esta notícia no seu Telegram
O crime aconteceu em Yapacaní, Santa Cruz de La Sierra, no leste da Bolívia.
“A menor assumiu uma definição, junto com a sua mãe, no âmbito do resguardo de seu direito à vida e seu direito à integridade”, declarou a defensora pública Nadia Cruz.
Mas o episódio gerou uma polêmica nacional nas últimas semanas, tendo a Igreja Católica que se posicionou contra o aborto e o caso ganhou conotação pública em todo o país.
_____________________________
RELACIONADAS
+ Técnico Marcus Tatá convoca seleção masculina de Handebol para Olimpíadas
+ Final da Liga Nacional de Handebol é suspensa após casos de covid-19
+ Semifinais da Série Prata de Handebol serão realizadas neste fim de semana
_____________________________
“A menor tem direito à confidencialidade, tem direito de continuar com sua vida, depois de toda invasão da Igreja e da permissividade das instituições públicas”, concluiu a defensora.
Dados
De acordo com dados da Casa da Mulher da Bolívia, em 2020 ocorreram 39.999 gestações de menores de 18 anos no país, o que significa que 104 meninas engravidaram por dia no país, das quais seis são menores de 13 anos.
_________________________________
ACESSE TAMBÉM:
As mais acessadas do dia
Vitória, filha de piloto de avião de Marília Mendonça sofre ataques na web
Médico é condenado a mais de 40 anos de prisão por matar namorada grávida no Mato Grosso
Operação Ponzi prende empresário investigado em esquema de pirâmide financeira em SP
Morre aos 63 anos a jornalista Cristiana Lôbo
