As imagens da agressão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e seus familiares, que ocorreu durante uma viagem à Itália, devem ser entregues as autoridades brasileiras para análise até esta sexta-feira (21).

A informação foi divulgada nesta segunda (17), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino.

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O ministro do STF foi ofendido por um grupo de brasileiros no aeroporto de Roma.

Segundo os relatos, o filho do ministro teria sido agredido fisicamente.

Os identificados pelo ataque foram Andreia Munarão, Alexandre Zanatta e o empresário Roberto Mantovani Filho.

A Polícia Federal (PF) solicitou, nesta segunda (17), os vídeos das câmeras de segurança do aeroporto, por meio dos canais de cooperação internacional.

Conforme a PF, a ideia é que as imagens eliminem os conflitos entre os depoimentos dos envolvidos.

Caso a versão do ministro seja confirmada pelos registros, os supostos agressores podem ser indiciados por crimes contra honra, agressão e atos antidemocráticos, e podem cumprir até 8 anos de prisão.

Ataque a Moraes

O primeiro xingamento contra o ministro partiu de uma mulher identificada apenas como Andréia.

A suspeita chamou Alexandre de Moraes de “bandido, comunista e comprado”.

Motivado pela investida, outro homem começou a atacar o ministro, reforçando os xingamentos.

O segundo envolvido foi identificado pela PF como Roberto Mantovani Filho.

Em depoimento à Folha de S. Paulo, o suspeito negou ter direcionado xingamentos contra Alexandre de Moraes.

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Um terceiro homem se envolveu no caso, identificado como Alex Zanatta.

Os três brasileiros não foram presos, mas foram incluídos no inquérito policial.