As cenas lamentáveis de confrontos entre torcedores do Brasil e da Argentina com a polícia no Rio, juntamente com a confusão entre jogadores da Venezuela e o policiamento em Lima, na última terça (21), deixaram uma marca negativa na 6ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

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A Conmebol emitiu uma nota condenando veementemente a violência, mas esquivou-se de responsabilidades, afirmando que a Fifa é a entidade encarregada de possíveis punições aos envolvidos.

Em comunicado, a Conmebol expressou sua condenação a todas as formas de violência, comprometendo-se a cooperar com medidas que buscam erradicar a violência, o racismo, a xenofobia e a discriminação.

“Após os acontecimentos ocorridos durante as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 e com o objetivo de prestar informações ao público, cabe o seguinte esclarecimento: a Conmebol condena todas as formas de violência e sempre cooperará com ações que visem banir a violência, o racismo, a xenofobia e a discriminação”, afirmou a entidade nesta quarta-feira (22). “Neste caso, a Confederação Sul-Americana tem trabalhado sistematicamente para erradicar este flagelo que atinge o futebol sul-americano e mundial. E se coloca à disposição para continuar colaborando em qualquer iniciativa que busque erradicar a intolerância e a violência no esporte”, completou.

O clima hostil entre brasileiros e argentinos, exacerbado desde a final da Copa Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, tem sido acompanhado por acusações de racismo e xenofobia.

A polícia também vem sendo criticada por seu uso excessivo da força, provocando indignação na Conmebol.

A entidade ressaltou seus esforços contínuos para combater esses problemas no futebol sul-americano e global, colocando-se à disposição para colaborar em iniciativas contra a intolerância e a violência no esporte.

No entanto, a Conmebol enfatizou sua limitação quanto à aplicação de punições, destacando que não é responsável pela organização das Eliminatórias e que a FIFA detém a competência exclusiva para decidir sobre investigações e sanções.

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