O primeiro bate-papo do 2° dia do Amazon Tecnogame, neste sábado (9), foi com a gamer e influenciadora digital Vivi e a treinadora Croft, que domina o cenário do Free Fire.

A palestra, que começou por volta das 10h30, teve como foco o debate sobre o protagonismo feminino no cenário digital e, principalmente, no mundo dos games.

Croft tem mais de 32 mil seguidores no Instagram e se coloca como a cabeça de grandes times na hora de montar estratégias no game.

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Por outro lado, vivi se destaca cada vez mais como influencer no mundo dos games, participando de narrações e conquistando espaço feminino.

Mulheres no Free Fire

Apesar da crescente participação feminina nos games, ainda há espaços que precisam ser ocupados, segundo a perspectiva das jovens.

“Eu acho que, conforme os anos, a gente vem tendo um crescimento muito maior no sentido de valorização, né? No Free Fire, a maioria dos [inaudível] são feitos por mulher e nós vemos pouco elas nas principais ligas nacionais, tanto do mobile quanto do emulador também”, disse Croft.

Ainda segundo a treinadora de Free Fire, essa falta de presença feminina no game acontece por conta das faltas de oportunidade, e não por falta de players femininos.

“É dar a oportunidade do teste, porque tem meninas ótimas que, sinceramente, são anos-luz à frente que entram no auge e saem do auge e não tem oportunidade que, se fosse ao contrário, teria”, acrescentou.

Quando questionada sobre a popularidade do Free Fire, a coach afirmou que o grande responsável pelo impulsionamento do jogo foi o seu formato acessível.

Croft destaca o formato para mobile como fator principal, pois permite que muitas pessoas, tenha a possibilidade de ter o Free Fire na palma da mão.

Jogos como fonte de renda

As jogadoras foram questionadas, pelo público, sobre como foi o processo de aceitação de suas famílias em relação aos jogos como uma profissão.

“Minha mãe não entendeu”, brincou Croft. “Mas, assim, minha mãe é da educação física, ela lida com esportes, então foi muito mais fácil ela fazer o comparativo com o esporte tradicional, mas de início ela ficou com muito medo”, concluiu.

Na trajetória de Vivi, o caminho não foi diferente, mas um fator dificultou ainda mais o seu caminho: a remuneração.

“Eu, quando comecei, não recebia”, disse. “Passei por muitos times sem nenhuma remuneração, só com aquele campeonato pago (…) Mas aí, com todo o meu progresso, eu consegui chegar em um time profissional”, revelou.

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