O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (3) que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) são rastreáveis e feitas mediante cadastro.

A nota da pasta ocorre após a Polícia Federal deflagrar operação Venire que investiga inserção de dados falsos de vacinação no SUS.

Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF foi a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, no Jardim Botânico.

A PF apura supostas irregularidades no cartão de vacinação de Bolsonaro e de pessoas próximas a ele, entre elas sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O ministério disse que está colaborado com as investigações da Polícia Federal na forma da lei e segue à disposição das autoridades.

Sobre o sistema de registro de imunização, a pasta informou que é possível rastrear a pessoa e dos dados fornecidos dentro do software.

“Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Não há relato de invasão externa (sem cadastro) ao sistema do Ministério da Saúde que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, informa a nota.

Desde o início das investigações, o Ministério da Saúde mantém conduta alinhada à CGU e em consonância com a Lei de Acesso à Informação.

RELACIONADAS

+ Casa de Bolsonaro é alvo da PF e ex-ajudante Mauro Cid é preso em operação

+ Operação Verine: confira os presos ligados a Jair Bolsonaro