O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), reduziu os dados declarados de autonomia dos veículos elétricos.

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Até agora, era comum usar números no padrão europeu WLTP, ou no EPA, utilizado pelos norte-americanos, ou ainda no padrão NDEC, dos chineses.

Com isso, a medição brasileira traz números mais para perto da realidade daqui.

O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf, afirmou que a nova metodologia chegará em breve a todas as montadoras.

Ao site Use Elétrico, especializado em veículos a baterias (BEVs), ele disse que isso vai alterar os números declarados até então.

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30% menor

Conforme Maluf, o novo método propõe aferição mais conservadora. Ou seja, os veículos elétricos terão autonomia divulgada cerca de 30% menor que a aferida em laboratório.

O executivo fala que, se um modelo elétrico ou híbrido alcançar 100 quilômetros de autonomia no teste de laboratório para o Programa Nacional de Etiquetagem Veicular (PBEV), a informação oficial deste veículo quanto à autonomia será de 70 quilômetros.

Segundo a reportagem do Use Elétrico, o índice de correção “explica porque alguns modelos tiveram redução expressiva na autonomia”.

É o caso, por exemplo, do Volvo XC40, que terá o alcance declarado reduzido de 420 km para 231 km, um corte de 45% do total.

Segundo o texto, “15% da redução está na diferença dos testes do ciclo WLTP e do PBEV. E os outros 30% são do ‘pênalti’ determinado pelo Inmetro”.