Nesta quarta-feira (12), data que se celebra o Dia das Crianças, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) orienta como melhorar a qualidade de vida desse público.

A Sespa também faz alerta para a importância do cuidado integral da saúde infantil a partir de cuidados com vacinação, amamentação e nutrição.

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Desde a gestação da mãe é necessário que se iniciem as ações de promoção e proteção à saúde da criança e essas precisam continuar mesmo após os 9 anos de idade, quando começa a adolescência.

No Sistema Único de Saúde (SUS) é feito o acompanhamento periódico das crianças nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Os pais devem levar as crianças para que o médico possa avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor, o crescimento em peso e estatura, a nutrição, o calendário vacinal e outros achados que podem surgir com a evolução da criança.

Amamentação

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é que os bebês recebam exclusivamente leite da mãe durante os primeiros seis meses de vida.

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% as mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo, por causas preveníveis.

Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

A respeito dos cuidados com a saúde infantil, especialistas acreditam ser inadequada a oferta de alimentos industrializados.

Outra recomendação para o desenvolvimento pleno das crianças é o ato de brincar, que estimula o desenvolvimento neuropsicomotor.

Vacinas

Logo após o nascimento, ainda na maternidade, o bebê já deve receber duas vacinas: a vacina contra a hepatite B e a vacina contra a tuberculose (BCG).

Todas as vacinas estão demonstradas no Calendário Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, que consta na Caderneta da Criança.

O retorno do sarampo e o risco da poliomielite – erradicadas no passado e voltando a preocupar devido à baixa adesão às vacinas, registrada nos últimos anos – são motivos mais do que suficientes para que as crianças sejam imunizadas.

O uso indiscriminado de medicamentos é outro fator de alto risco à saúde das crianças.