A insuficiência renal é uma condição na qual os rins perdem a capacidade de desempenhar suas funções básicas.

Ela pode ser classificada como aguda (LRA), quando há uma perda súbita e rápida da função renal, ou crônica (IRC), onde a perda é lenta, progressiva e irreversível.

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Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) mostram que a prevalência global de doença renal crônica é de 7,2% entre as pessoas com mais de 30 anos, e entre 28% e 46% entre as pessoas com mais de 64 anos.

No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões de pessoas sofram com a doença.

O clínico geral Caciano Vinicius Krenchinski elenca os principais sintomas de quem está tendo uma crise de insuficiência renal.

“Os principais sintomas relacionados à doença renal são a presença de sangramento, urina espumosa, diminuição excessiva do volume urinário, inchaço nas pernas ou generalizado, além de sintomas gerais com mal estar, indisposição, náusea, dor nas costas e elevação excessiva da pressão sem outra causa aparente”, disse.

O médico lembrou ainda que, “normalmente, os sintomas só aparecem em fase avançada da doença renal, sendo imprescindível os exames preventivos regulares para identificar possíveis problemas em fase precoce, bem como controlar o diabetes e a pressão alta que são os principais causadores da doença renal crônica”.

Krenchinski ainda faz o alerta para a chance de a doença evoluir e deixar o paciente em coma, por exemplo.

“A insuficiência renal em fase avançada, sem tratamento, pode sim evoluir para formas graves, levando, inclusive, ao coma com risco de morte. Nessas situações costuma ser indicada a hemodiálise”, ressaltou.

A insuficiência renal pode ser tratada de duas maneiras: para casos mais leves é necessário o tratamento seguindo todas as orientações prescritas pelo médico, como o uso correto de medicamentos.

A outra forma é seguir uma dieta destinada a tratar e a prevenir a forma crônica da doença, evitando também o início de diálise.

Nos casos mais graves pode ser necessário a diálise ou até o transplante renal.

Imagem: Divulgação/Hapvida – No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões de pessoas sofram com insuficiência renal

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Caso Paulinha

A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, morreu nesta quarta-feira, 23, aos 43 anos de idade.

Ela estava internada em um hospital particular de Aracaju (SE), desde o dia 11 de fevereiro, onde deu entrada com problema renal.

Segundo familiares e amigos da artista, Paulinha estava dependendo de doações de sangue para seguir o tratamento médico.

Ela estava com um quadro neurológico grave, respirando com a ajuda de aparelhos e fazendo diálise.

De acordo com os médicos, uma série de fatores gerou a significativa perda de sangue no organismo da paciente, que apresentou, como consequência, uma anemia.

Devido aos problemas renais, a cantora precisou ser submetida à diálise, um procedimento que consiste em remover as substâncias tóxicas que ficam retidas no organismo quando os rins deixam de funcionar adequadamente.

Se uma pessoa tem a função dos rins comprometida, o órgão deixa de produzir um hormônio chamado Eritropoetina, essencial para a produção de células vermelhas.

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