Nesta segunda-feira (18), se encerra o mandato interino da procuradora Elizeta de Paiva Ramos à frente da Pocuradoria-Geral da República (PGR).

Isso acontece, porque está marcado para às 10h a posse do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ficar à frente da Pasta.

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Elizeta Ramos assumiu o cargo, em 27 de setembro deste ano, e durante o período que esteve à frente do Ministério Público, apresentou 45 ações constitucionais ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Foi a subprocuradora que recebeu o relatório final da CPI Mista que investigou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O documento propôs o indiciamento de 61 pessoas, entre civis e militares.

A subprocuradora também é vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF).

Desde 1988, essa foi a quarta vez que um interino assumiu o órgão, a subprocuradora ocupou o cargo pela lei que organiza o Ministério Público.

Pelo regulamento quando não há o PGR titular, indicado pelo presidente, quem assume a função é o vice-presidente do CSMPF, fazendo assim com que Ramos ocupasse o cargo.

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Outros interinos

Deborah Duprat atuou de forma provisória, por 22 dias, antes de Roberto Gurgel ingressar no posto, em 2009.

Helenita Acioli, ficou cerca de um mês à frente da PGR, em 2013, antes de Rodrigo Janot, o sucessor de Gurgel, assumir.

Já em 2019 foi a vez de Alcides Martins esteve na chefia da PGR por pouco mais de uma semana, até que Augusto Aras entrasse na vaga.

Ramos foi a terceira mulher a assumir o cargo de forma interina desde a redemocratização.