Investigado por ameaça de ataque a uma escola em Careiro da Várzea (a 25 km de Manaus), em abril de 2023, Leandro Bezerra da Silva, de 32 anos, foi preso na última terça-feira (23).

Conhecido pelo vulgo “Camarão”, ele era investigado pela 35ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) e foi preso na comunidade conhecida como Purupuru, durante a Operação Protetor das Fronteiras.

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga, afirma que a ameaça de ataque a escola, contra professores e diretores de uma unidade daquele município, tinha intuito de causar pânico.

“É importante destacar que, desde a implantação do Nise, o trabalho é bastante preventivo. Realizamos diversas diligências nas escolas para que não volte a acontecer esse tipo de situação que gera temor na população. Portanto, fica o alerta para as pessoas que eventualmente tenham conduta semelhante: iremos chegar até elas, seja na capital ou nos locais mais distantes”, destaca Bruno Fraga.

Investigações

Conforme o delegado David Jordão, da 35ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Careiro da Várzea, a parte investigativa contou com o acionamento do protocolo do Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise) e da inteligência da Polícia Civil.

“Essa ação coordenada foi fundamental para levantarmos as provas suficientes e conduzirmos as investigações que resultaram no mandado de prisão de Leandro. A rápida atuação da polícia conseguiu impedir o que o infrator chamava de ‘massacre’. Também apreendemos uma carta com a palavra ‘morte’ escrita, juntamente com uma faca”, explica o delegado.

O delegado Denis Pinho, coordenador do Nise, disse que o núcleo é composto por policiais civis, militares, bombeiros militares, servidores da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc), com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Todas essas atuações conjuntas trazem resultados que visam à segurança da comunidade escolar. Além de retirar de circulação indivíduos que usam as redes sociais para ameaçar as escolas, causar pânico e cooptar crianças e adolescentes para o tráfico”, explica Denis Pinho.

*Com informações da assessoria