O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou para 0,47% em maio, após alta de 1,06% em abril.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Com o resultado de maio, o IPCA acumula taxa de 4,78% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73%, abaixo dos 12,13% registrados no mês anterior.
O índice acumulado em 12 meses segue, pelo nono mês consecutivo, acima de 10%.
Alta
O maior impacto para a inflação do mês veio dos transportes, que subiram1,34%, devido principalmente à alta de 18,33% no preço das passagens aéreas.
Os combustíveis tiveram variação de preços de 1%, abaixo da alta de 3,20% do mês anterior.
O segundo maior impacto no mês veio da saúde e cuidados pessoais, com inflação de 1,01%.
Os produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 2,51% no período, foram, junto com as passagens aéreas, o item que mais pesou no IPCA de maio.
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Queda
Os alimentos tiveram inflação de 0,48%, bem abaixo dos 2,06% do mês anterior. Alguns itens tiveram queda de preços, como tomate (-23,72%), batata-inglesa (-3,94%) e cenoura (-24,07%).
Apesar disso, alguns produtos tiveram alta, como leite longa vida (4,65%) e cebola (21,36%).
O vestuário teve inflação de 2,11% e foi o grupo de despesas com maior alta de preços no mês.
Habitação foi o único grupo com deflação (queda de preços) de -1,70%.
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