Os advogados dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão pediram que eles sejam ouvidos pela Polícia Federal (PF). Os dois estão presos sob acusação de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).
O pedido acontece um em momento movimentado nas investigações. Na véspera, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a corporação ouvisse o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Investigadores apontam Barbosa como o sendo o “mentor” do crime.
Neste domingo, veio a público, imagens da delação premiada de Roni Lessa. O ex-policial confessou ter atirado contra a vereadora e disse que cometeu o crime a mando dos irmãos Brazão.
A defesa de Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, alega que pediu em ao menos cinco ocasiões diferentes para que a PF ouvisse o seu cliente.
Já o deputado federal Chiquinho Brazão está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS). O parlamentar, expulso do partido União Brasil, responde a um processo de cassação do mandato na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados.
