O Exército de Israel informou, nesta segunda-feira (16), que 199 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista Hamas no ataque violento de 7 de outubro, segundo um balanço atualizado.

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O número anterior citava 155 pessoas.

“Informamos as famílias de 199 reféns”, declarou o porta-voz militar, Daniel Hagari, em uma entrevista coletiva.

O porta-voz afirmou que “os esforços relacionados aos reféns são uma prioridade nacional” e que “o Exército e Israel trabalham dia e noite para libertá-los”.

Mais de 1,4 mil pessoas morreram em Israel no ataque de 7 de outubro do Hamas, segundo as autoridades do Estado hebreu.

Mais de 2.750 pessoas morreram em bombardeios israelenses de represália na Faixa de Gaza, enclave palestino governado pelo Hamas e cercado por Israel, informaram as autoridades.

No fim de semana, o Exército israelense realizou incursões pontuais no enclave, onde disse ter encontrado alguns cadáveres de reféns sequestrados.

O Hamas afirmou que 22 “prisioneiros” morreram nos bombardeios israelenses.

A identificação de mais de mil vítimas civis em Israel está progredindo lentamente, onde as equipes forenses trabalham sem parar para recolher provas de DNA de familiares dos desaparecidos para comparar informações.

Segundo os últimos dados disponíveis, a polícia forense recebeu até agora 936 corpos de civis, dos quais 615 foram identificados e 494 entregues às suas famílias para sepultamento.

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Neta de brasileiros está entre reféns

A jovem Tchelet Fishbein Za’arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, de família brasileira, está entre os sequestrados pelo Hamas, segundo os familiares.

No dia do ataque, Celeste chegou a se esconder num bunker com o namorado, mas logo depois não deu mais notícias a família.

No sábado (14), depois de a família não ter encontrado DNA compatível com o da jovem entre as vítimas do ataque terrorista, o exército israelense confirmou que ela está na lista de sequestrados pelo Hamas.