Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre os meses de janeiro e março de 2024, o Norte do país pode registrar temperaturas com 1ºC acima da média histórica.

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Em relação às chuvas, o Acre, Roraima, Amapá e o sudoeste do Amazonas podem ter volumes próximos ou acima da média do trimestre.

Outras regiões, como a maior parte do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, devem continuar enfrentando um período de seca.

O verão iniciou no Brasil, mais precisamento desde às 0h27 desta sexta-feira (220), em todo o hemisfério sul.

A época é marcada por temperaturas elevadas, dias mais longos do que as noites, chuvas fortes, descargas elétricas e ventos de intensidade moderada a forte.

Um dos fatores que agrava a situação é o fenômeno do El Niño, que alterna a distribuição da temperatura da água no Pacífico e pode influenciar em alterações climáticas mais intensas.

Outras regiões

No Nordeste também há expectativa de temperatura acima da média nos estados do Maranhão, Piauí e norte da Bahia.

Já no Centro-Oeste, o calor deverá ser forte em todos os estados, com valores acima de 1ºC da média. A expectativa é que as chuvas sejam próximas ou acima da média em praticamento toda a região.

No Sudeste, as temperaturas devem ficar acima de 0,5ºC da média, com maior volume de chuvas, principalmente em Minas Gerais.

Por último, no Sul é esperado calor próximo ou ligeiramente acima do normal no Paraná, em Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul.

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Safra

O Inmet alertou para os impactos do El Niño na safra de verão 2023/2024.

Por exemplo, nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a chuva ficou abaixo da média nos últimos dois meses deste ano.

Dessa forma, os níveis de água no solo estão muito baixos, desfavorecendo as fases iniciais dos cultivos de verão.

A previsão é que a situação continue a mesma nos próximos meses, com déficit hídrico e aumento de evapotranspiração por causa das altas temperaturas.