O livro “Janja – A Militante que se Tornou Primeira-Dama”, de Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo, autores de “Todas As Mulheres dos Presidentes”, será lançado no próximo dia 11.

A obra conta a história de 34 primeiras-damas brasileiras e traz a narração de um dos episódios do fatídico 8 de janeiro.

No episódio em questão, a atual primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que a Garantia da Lei e Ordem (GLO) é golpe e foi contra a possibilidade de o Exército atuar na contenção dos golpistas que depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.


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Dividido em nove capítulos, o livro traça um perfil de Janja, desde a época da militância na juventude aos primeiros meses do terceiro mandato de Lula.

A proposta não é realizar uma biografia da primeira-dama e sim “revelar quem é Janja” para além da imagem “que o PT construiu para ela”. 

O livro cita momentos como quando a socióloga conheceu Lula pessoalmente e depois todo o desenrolar da relação romântica dos dois, que começou após um jogo de futebol organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em São Paulo, em dezembro de 2017. 

Já em março de 2018, Janja acompanhou Lula como sua namorada, não de maneira pública, numa caravana pelo Sul do país e em abril do mesmo ano, o atual presidente foi preso.

Após a soltura de Lula em 2019, a socióloga aderiu ao Programa de Demissão Voluntária da Itaipu e atuava nos bastidores, tinha o controle da agenda de Lula e opinava sobre pedidos de entrevista.

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A obra aponta atritos da primeira-dama com o partido por conta de sua exposição  e que a atitude discreta era um pedido do PT.

Os autores, na obra, enaltecem a participação da socióloga no processo eleitoral, na transição de governo e sua participação ativa no dia a dia da política nos primeiros meses de governo.

Após vazamento de trechos do livro, intitulado “Janja – A Militante que Se Tornou Primeira-Dama” da Editora Máquina de Livros, a assessoria da primeira-dama divulgou nesta quarta-feira (5), em nota, que não concorda com a publicação e considera precipitada e imprecisa. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.