A justiça determinou que Jean Wyllys remova a publicação em que o ex-deputado federal critica o governador do Rio Grande do Sul (RS), Eduardo Leite (PSDB), por continuar com o programa de escolas-cívico-militares.
A decisão foi divulgada nessa terça-feira (25) e atende ao pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) que solicitou a remoção do texto.
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A discussão entre o ex-parlamentar e o governador do RS aconteceu no dia 14 de julho por meio do Twitter.
Em uma das postagens, Jean escreveu: “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”.
Segundo o advogado que representa o ex-deputado federal, “Jean é um democrata e, portanto, seguirá a determinação judicial”, mas a publicação continua no perfil do petista.
Segundo g1, além da exclusão, a justiça também determinou a quebra de sigilo de dados de Jean Wyllys, o ex-deputado federal tem 5 dias para entregar os dados.
De acordo com o MP-RS, os dados são informações cadastrais do usuário, como perfis vinculados à conta e outros dados armazenados, além da localização do celular ou computador no momento da publicação.
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Wyllys homofóbico?
De acordo com o MP, o ex-parlamentar é investigado por injúria contra funcionário público e por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
No despacho, consta que Jean agiu “de forma criminosa” ao proferir “ofensas homofóbicas à pessoa do governador”.
