Equipes no Quênia identificaram, nesta segunda-feira (17), mais 12 pessoas mortas por conta de jejum para Jesus.

A prática foi incentivada por um grupo evangélico que atuava no país, deixando um saldo de 403 mortes.

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O jejum foi adotado pelos religiosos com o pressuposto que assim iriam de encontro a Jesus.

O caso repercute desde abril deste ano, com expressivos números de mortos no Quênia.

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Jejum e ‘Massacre de Shakahola’

O ‘massacre de Shakahola’ ficou assim conhecido por conta do nome da floresta onde o caso aconteceu.

A expectativa é que o número de vítimas aumente, por conta das buscas em valas comuns, que perduram desde abril.

As vítimas foram atraídas até a floresta, pelo líder religioso Paul Nthenge Mackenzie, com a promessa de salvação.

No local, elas se sentiam protegidas de um possível apocalipse, segundo os discursos levantados pela seita.

Além das mortes por inanição, algumas autópsias apontaram mortes por estrangulamento e asfixia.