O lateral direito do Corinthians, Rafael Ramos, de 27 anos, foi preso em flagrante, neste sábado, 14, depois de ser acusado de praticar racismo contra Edenilson, do Internacional.
A confusão começou aos 30 minutos do segundo tempo da partida entre os times, no Beira-Rio, pelo Brasileirão.
Edenilson e Rafael Ramos se desentenderam depois de uma jogada pelo lado direito do ataque do Inter. Em seguida, o jogador colorado se dirigiu ao árbitro Bráulio da Silva Machado.
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Rafael Ramos foi autuado e foi detido no posto policial do estádio Beira-Rio, palco do jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Ele foi liberado após o Corinthians realizar o pagamento de R$ 10 mil de fiança, Rafael responderá em liberdade.
O volante Edenilson, do Internacional relatou ao árbitro Bráulio da Silva Machado que foi chamado de macaco no segundo tempo.
Rafael Ramos negou e disse que falou “foda-se, caralho” em uma disputa de bola com o adversário.
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Veja nota oficial do Inter:
“Mais uma vez, um lamentável caso de racismo é registrado no futebol nacional. Desta vez, em nossa casa, contra um jogador do Internacional. Na partida deste sábado (14/05), pelo Campeonato Brasileiro, Edenilson relata ter sofrido injúria racial por parte de Rafael Ramos, atleta do Corinthians.
É inadmissível que ainda ocorram fatos desse tipo em 2022, não há espaço para o racismo em nossa sociedade. O Clube do Povo reitera que repudia todo e qualquer ato de preconceito e apoia o seu atleta”.
Confira nota oficial do Corinthians
“O Corinthians reafirma que, coerente com seus 111 anos de história, repudia e não compactua com o racismo. O atleta Rafael Ramos foi ouvido pelo clube e deu versão diferente do incidente no Beira-Rio, durante a partida contra o Internacional pelo Brasileirão 2022. Logo depois, seguro de que não proferiu injúria racial, fez questão de se explicar a Edenilson, no vestiário do Internacional.
Em decorrência da denúncia feita pelo atleta colorado, a lei obriga que se trate o caso como flagrante, seguido de detenção. O pagamento de fiança não implica admissão de culpa, permitindo ao atleta que se defenda em liberdade no inquérito.
Clube e atleta continuarão a colaborar com as autoridades, certos de que tudo será esclarecido o mais rapidamente possível.”
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