Nesta quinta-feira (1º) começou o mês de combate a violência contra pessoas idosas, com uma séria de atividades e atos públicos.

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) adere ao “Junho Violeta” na conscientização social sobre a causa.

Para o Junho Violeta serão elaboradas atividades com blitz, palestras informativas, mobilizações, além dos atos públicos.

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A abertura da campanha ‘Um grito pela paz, e um basta pela violência contra os idosos do Amazonas’ ocorreu no primeiro dia de junho.

A estreia ocorreu no Salão Rio Solimões do Palácio Rio Negro e contou com órgãos da Rede de Proteção das Pessoas Idosas.

Ações do Junho Violeta

O mês prepara, além das atividades, a inauguração do Centro Integrado de Proteção e Defesa à Pessoa Idosa, na Zona Norte.

As palestras vão focar, estrategicamente, nas escolas, afim de que os jovens sejam multiplicadores de informações.

A titular da Secretaria Executiva Adjunta dos Direitos da Pessoa Idosa (Seadpi), Anne Alves, explica o plano do Junho Violeta.

Segundo a secretaria, o foco nas escolas visa que os alunos partilhem informação “dentro de casa, dentro da comunidade”.

O reitor da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), Euler Ribeiro, também participou do evento.

Ribeiro destacou que as ações são necessárias para prevenir violências e saber como apoiar as vítimas, quando necessário. 

“Lutar contra a violência às pessoas idosas é um exercício diário. Além da violência física, moral, patrimonial, hoje em dia, também temos que lutar contra a violência digital, onde as pessoas idosas são vítimas de golpes, ligações falsas e outros mecanismos utilizados através da internet”, pontuou Ribeiro.

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Violência contra o idoso

Conforme o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em 2022, foram registradas 35 mil denúncias de violência contra pessoas idosas.

Desse total, foram 9.266 notificações de violência contra pessoas idosas no Amazonas.

O Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI) oferece atendimento para diversos casos de violência.

Em 2022, foram 1.052 atendimentos, sendo constatadas 770 violações de direitos. 

  • 61 casos de abandono;
  • 177 de negligência;
  • 74 auto negligência;
  • 33 de agressões físicas;
  • 86 de agressões psicológicas;
  • 5 ameaças de morte;
  • 90 de abuso financeiro e/ou extorsão;
  • 49 de maus tratos no lar;
  • 43 de vulnerabilidade e risco social;
  • 33 de ameaça verbal;
  • 119 de intimidação e perturbação.

As ações de conscientização da Sejusc serão realizadas em Manaus, Presidente Figueiredo e Parintins.