A justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar a funcionária do salão de beleza da família de Djidja nesta quarta-feira (05). A maquiadora Claudiele dos Santos da Silva estava presa desde o dia 30 de maio.

De acordo com o g1, a ex-funcionária só teve permissão para deixar o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) somente na tarde desta quinta-feira (6). A tese usada pela defesa é que Claudilene precisa cuidar da filha que tem menos de 2 anos.

“Como ela tem uma filha de 1 ano e 9 meses, nós requeremos esse benefício”, explicou o advogado de defesa. A maquiadora vai usar uma tornozeleira eletrônica e cumprirá a prisão domiciliar até o fim do inquérito policial.

Investigação do Caso Djidja

Djidja foi encontrada morta dentro da própria casa, em Manaus no último dia 28. A principal suspeita é que ela teve uma overdose de cetamina.

Dois dias após a morte, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora, que resultou na prisão de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, além de Verônica Seixas, Claudiele da Silva e Marlisson Vasconcelos, todos os funcionários da família.

A cetamina é um anestésico de uso veterinário, para animais de grande porte. Usada de forma indiscriminada, ela causa alucinações. Por fim, a seita religiosa criada pela família Cardoso dizia que a droga levaria à plenitude espiritual.